Quanto tempo o banco pode cobrar uma dívida judicialmente?

Você sabe quanto tempo o banco pode cobrar uma dívida judicialmente? Na verdade, quando o banco precisa cobrar alguém, às vezes podem acabar recorrendo ao poder judiciário para isso.

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Porém, existe um certo limite de tempo em que eles possam fazer essa cobrança, depois que esse período passar se torna uma dívida prescrita.

Então hoje, vamos discutir sobre o que é prescrição de dívida e quanto tempo o banco pode cobrar uma dívida judicialmente.

O que é prescrição de dívida?

A prescrição de dívidas se trata de um termo jurídico, responsável por se referir a perda do direito do credor a poder cobrar a sua dívida de forma judicial.

Ou seja, quando chegar a prescrição de uma dívida, o credor não poderá entrar com nenhum tipo de ação judicial para que o devedor pague o que é preciso.

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Isso não significa que a dívida vai sumir, o credor apenas não poderá depender da justiça para que possa receber o seu dinheiro, sua cobrança terá que ser por conta própria, mas com algumas ressalvas.

Prescrição e caducidade de dívida

Quando falamos sobre dívidas, a palavra caducar surge muito mais do que o termo prescrição de dívida.

E embora se trate de termos que parecem a mesma coisa, eles possuem diferenças consideráveis em suas definições.

A prescrição de uma dívida, por exemplo, acontece quando o credor não exercer seu direito de cobrança dentro do prazo estabelecido pela lei, prazo este que pode ser diferente de acordo com o serviço.

Quando a prescrição ocorre, o devedor não pode mais ser cobrado judicialmente pelo pagamento da dívida. O prazo da prescrição começa a contar a partir do vencimento da dívida.

A caducidade de uma dívida pode ocorrer em situações específicas previstas em lei. Um exemplo é a caducidade de uma dívida tributária, que pode ocorrer quando o órgão não cobra a dívida dentro de um prazo estabelecido. Nesse caso, a dívida é extinta e o devedor não precisa mais pagá-la.

É importante ressaltar que a prescrição e a caducidade não são automáticas e dependem de uma série de fatores, como a legislação aplicável, o tipo de dívida e as circunstâncias específicas de cada caso.

Em quanto tempo o banco pode cobrar uma dívida judicialmente?

Para saber quanto tempo o banco pode cobrar uma dívida judicialmente, é necessário entender que cada tipo de serviço tem um prazo diferente.

Mas em geral, o banco pode fazer a cobrança de suas dívidas por empréstimos, financiamentos ou cartões de crédito, por pelo menos 5 anos depois de que elas existem.

Então, por conta da existência da prescrição de dívida, um banco poderá fazer a cobrança de forma judicial durante 5 anos depois do começo da dívida.

Mas se neste período dos 5 anos for iniciado algum processo judicial, este tempo é anulado.

Ou seja, se o devedor chegar a fazer algum acordo com o banco, ou receber uma notificação extrajudicial pela instituição financeira, o prazo pode ser interrompido ou reiniciado.

Quais são os prazos de prescrição de dívidas?

Os prazos para prescrição de dívidas vão variar totalmente de acordo com a natureza da dívida a que nos referimos.

Para dívidas referentes a seguros que sejam de vida, residencial, veículos e muitos outros, o prazo é de um ano, assim como para dívidas de hospedagem.

Mas quando se refere a prestações alimentares, o prazo pode ser de até dois anos para a prescrição.

Já para empréstimos o prazo é de três anos, e para dívidas bancárias,de condomínio, de contratos ou prestação de serviços, o prazo chega a ser de 5 anos corridos a partir da existência da dívida.

O que acontece depois do prazo?

Quando o prazo é atingido, a seguinte situação pode acontecer: o banco entra na justiça para fazer a cobrança da dívida, e o advogado do devedor pode recorrer ao fato de já ter passado o prazo.

Diante disso, a justiça irá analisar o caso e se a dívida realmente estiver prescrita, ou seja, fora do prazo, a alegação irá servir como defesa.

Portanto, é importante que o devedor fique atento e busque informações e orientações jurídicas para se proteger de cobranças abusivas e ilegais.

Então é só esperar a prescrição da dívida?

Não é bem assim que funciona, até porque se a dívida não for paga e estiver prescrita, ela não vai deixar de existir.

Nesse caso o banco pode tentar cobrar de outras formas, por meio de uma cobrança amigável ou através de negociações extrajudiciais.

Então, o que se pode concluir disso é que não é uma boa ideia ficar com uma dívida pendente, principalmente por mais de 5 anos em que se acumulam mais e mais juros.

Como consequência, o devedor pode ter impactos muito negativos em sua vida financeira, e ficará marcado em seu histórico sua dívida, assim como multas e juros.

Quem possui essa dívida em aberto terá mais dificuldade em emitir cartões, não conseguirá pedir financiamento, empréstimos ou outros serviços financeiros de bancos.

Por isso, a melhor opção para o devedor é sempre buscar soluções para quitar a dívida, seja por meio de negociação com o banco ou buscando ajuda de profissionais especializados em renegociação de dívidas.

Dessa forma, é possível evitar problemas futuros e recuperar sua saúde financeira, tal qual sua credibilidade perante instituições financeiras e outras.

Como evitar a cobrança judicial das dívidas

Se você tem uma dívida em andamento e não quer que ela se torne um processo judicial, é possível buscar alternativas para contornar essa situação.

A primeira coisa que pode ser feita é tentar negociar a dívida, uma opção que normalmente é benéfica tanto para o banco quanto para o devedor.

Com isso, é possível chegar em um acordo que permita o pagamento parcelado ou com descontos em multas e juros.

Outra forma de contornar a situação é a renegociação da dívida, com isso o devedor pode buscar um novo contrato com condições de pagamento mais favoráveis, como juros mais baixos e prazo estendido para pagamento.

E por fim, você pode buscar ajuda de profissionais que entendam sobre direito bancário ou consultoria financeira, facilitando o pagamento ou negociação da dívida.