Rotativo – Todas as características e porque não vale a pena
As dívidas com o rotativo do cartão de crédito são uma das principais responsáveis pelo endividamento dos brasileiros.
Como resultado, é de extrema importância que você conheça a opção a fim de entender por que não vale a pena.
O que é rotativo?
Conforme o Banco Central, a opção é uma modalidade de crédito para financiar a fatura do cartão, sem data e parcelas definidas pelo cliente.
Os bancos podem aplicar juros e demais encargos para o oferecimento.
Ou seja, funciona como uma espécie de empréstimo que é oferecido ao cliente que não consegue pagar o valor integral da fatura até a data limite.
No entanto, no caso do rotativo regular, é importante efetuar o pagamento do valor mínimo da fatura para recorrer a opção.
Dessa forma, a diferença entre o valor mínimo pago e o valor total entra no rotativo.
A operação também pode ser contratada com outra instituição a fim de liquidar a dívida.
Além disso, é importante esclarecer o crédito rotativo não-regular:
Note que a operação regular exige que o pagamento mínimo da fatura seja feito, algo que não é necessário na opção não-regular.
Nesse sentido, é uma alternativa para o consumidor que pagou um valor abaixo do mínimo estabelecido.
Rotativo ou parcelamento da fatura?
Para prosseguir o conteúdo, vale diferenciar o rotativo do parcelamento:
Em primeiro lugar, o rotativo tem o prazo máximo de até 30 dias, ou seja, tanto os juros quanto o valor pendente, devem ser pagos na fatura do mês seguinte.
Em contrapartida, o parcelamento da fatura tem por diferencial o prazo, tendo em vista que o pagamento pode ser feito em meses.
E todas as informações são passadas ao cliente de forma precisa e clara na fatura que é entregue a cada mês.
Vale ressaltar que o cliente pode antecipar o pagamento das parcelas a qualquer momento que preferir.
Outra característica interessante é que as instituições que concederam o rotativo, não são obrigadas a disponibilizar o parcelamento do saldo devedor da fatura, de acordo com o Banco Central.
Qual a taxa cobrada?
Há dois tipos de encargos principais: as taxas aplicadas por cada instituição financeira, que podem ser entendidas neste link.
Mas, para ter uma noção, as taxas do rotativo regular giram em torno de 300% ao ano.
Para exemplificar, este tipo de taxa, podemos considerar uma dívida no valor de R $1.000.
Caso o cliente não consiga realizar o pagamento, o valor pode ser maior do que R $3.000 em 12 meses.
No caso do não-regular, os riscos de inadimplência são maiores, sendo que as taxas chegam a 375% ao ano.
Em segundo lugar, entenda que como IOF, será cobrado 0,38% sobre o valor atrasado mais 0,0082% por dia, até que a dívida seja quitada.
Por isso, antes de contratar esta modalidade, indicamos que você certifique-se do valor exato das taxas.
O que acontece se não conseguir pagar?
Assim como em qualquer modalidade de crédito, o cliente é visto como inadimplente caso opte pelo rotativo e não consiga pagar.
Nesse caso, os procedimentos previstos no contrato em casos de inadimplemento serão aplicados.
Portanto, um dos riscos seria o de ficar com o nome sujo.
Por que rotativo não vale a pena?
O Banco Central exige que as condições do parcelamento sejam melhores do que as do crédito rotativo.
Ou seja, as taxas de juros serão menores no parcelamento e as condições melhores como, por exemplo, o prazo maior.
Portanto, indicamos que você recorra ao rotativo como última opção, pois o parcelamento se mostra mais vantajoso.
Através do parcelamento, dá para contar com um tempo maior para organizar suas finanças.
Saiba também o que é Chargeback.