Remetente e destinatário: saiba tudo sobre os campos de envio

Você sabe qual é o remetente e destinatário de uma carta? Apesar de termos celulares e o mundo estar cada vez mais digital, as cartas ainda não podem ser descartadas como meio de comunicação.

A troca de correspondências físicas é uma prática tradicional e significativa na comunicação escrita.

Ao enviar uma carta, é fundamental compreender os campos de remetente e destinatário, pois eles desempenham um papel crucial na entrega bem-sucedida da mensagem.

Quem é o remetente e destinatário de uma carta?

Não tem como enviar uma carta, pacote ou documento sem ter o remetente e destinatário claro, é impossível.

Por isso, esses dois termos são usados para se referir a papéis fundamentais dentro da correspondência de cartas, garantindo que a mensagem seja enviada e chegue ao local correto.

O remetente é sempre quem está enviando algo, seja uma carta ou encomenda, geralmente seu nome fica no verso do envelope, onde fica localizada a abertura.

Ainda no verso você deve informar o seu endereço e o CEP de onde está enviando a correspondência.

Já o destinatário se trata de quem está recebendo o que foi enviado, essa informação deve constar na frente do envelope junto com o endereço completo com rua, número, bairro, cidade e o CEP.

Sem essas informações não tem como enviar uma carta para ninguém, já que ela precisa ter um lugar de origem para chegar em algum outro lugar..

O que pode ser enviado pelos Correios?

Os Correios geralmente aceitam uma ampla variedade de itens para envio, desde documentos até pacotes e mercadorias.

Em seu site eles apontam os sete principais tipos de comunicação que eles oferecem para pessoas físicas e pessoas jurídicas.

Começando pelo telegrama ele é um dos serviços oferecidos pelos Correios no Brasil, e talvez um dos mais antigos também, tanto que muitas pessoas hoje em dia não sabem do que se trata.

Já a carta é um dos meios de comunicação mais tradicionais existentes, geralmente ela possui um conteúdo mais formal e de cunho oficial, podendo ser muitas vezes confidencial.

Muitas empresas ainda utilizam essa forma de comunicação com seus clientes, mas a tendência é que todas migrem para o e-mail.

A e-Carta é uma solução que deixa a maior parte do processo de preparação da carta nas mãos dos Correios. Você só precisa fazer a solicitação online e enviar o conteúdo, seja escrito ou não.

Já o FAC, também conhecido como Franqueamento Autorizado de Cartas é um serviço para postar grandes volumes de cartas simples ou registradas.

Temos também a carta social, utilizada pelos beneficiários de programas sociais como Bolsa Família. Quem utiliza esse programa paga apenas 1 centavo no envio da carta.

O malote é utilizado exclusivamente por empresas que enviam grandes quantidades de cartas agrupadas, o Correios fica responsável por coletar, transportar e entregar.

E por fim, temos também o cecograma, esse serviço dos Correios se trata de uma correspondência impressa em alto relevo utilizando o Sistema de Braille para pessoas com algum tipo de deficiência visual.

Campos de envio de uma carta

Para enviar uma carta você precisa fazer uma série de coisas, para que então ela possa ser aceita em uma agência dos Correios e chegar ao lugar que você deseja.

Em primeiro lugar, para que você possa enviar cartas vai precisar preencher algumas informações básicas, como:

  • O nome de remetente e destinatário;
  • Tipo do logradouro, ou seja, a rua, avenida, ou qualquer outro;
  • Nome do logradouro;
  • Número da casa ou prédio, e complemento quando existente.
  • Nome do bairro;
  • Nome da cidade e sigla do estado;
  • CEP.

Este é o básico que você vai precisar para enviar qualquer tipo de coisa pelos correios, seja uma carta ou encomenda.

E para preencher de forma correta vamos começar pela frente: onde fica localizado o selo. É nessa área que vão ficar os dados do destinatário, a pessoa que vai receber a carta.

Deve constar o nome, logradouro completo, o bairro, nome da cidade e estado, e por fim o CEP.

E virando o envelope do outro lado, você vai preencher todo o verso com os seus dados, ou o de qualquer outro remetente, ou seja, quem está enviando.

Também deverá constar nome completo, endereço completo junto com bairro e CEP.

O ideal é que esses campos sejam preenchidos com letra de forma, já que é mais fácil de ler evitando erros.

Ainda são necessários os selos?

Os selos foram instaurados no ano de 1840, pela Inglaterra, e se tornou uma forma dos Correios saberem que as cartas que estão entregando já estão pagas.

Antes disso o processo era complicado e muitas vezes causava prejuízo para os Correios, já que quem devia pagar a carta era o destinatário.

E a correspondência por carta era algo caro por volta do século 19, então muitas vezes quem recebia não podia pagar e o Correios não recebia.

Hoje em dia, o selo é uma forma de comprovação das transações prévias antes do processo de envio da carta.

Ele pode ser comprado nas próprias agências dos Correios, tendo valores entre R$6,55 e R$9,25, dependendo da gramatura da carta.

Depois de adquirido é necessário colar no campo específico do selo no envelope, e você estará pronto para enviar a carta.

Finalizando o envio

Depois que todas as informações estiverem preenchidas corretamente, o selo estiver no lugar e o conteúdo estiver dentro do envelope, é hora de dar continuidade com os Correios ao envio da sua carta.

Você pode se dirigir até uma das agências dos Correios ou solicitar no site que seja feita uma coleta na sua casa.

Depois disso você pode fazer o acompanhamento do envio e passar o código de rastreio para o destinatário também.

Lembrando que na sua carta só pode conter conteúdo escrito, cartões de débito, crédito, saúde, fidelidade, RG’s, chips de telefones e outros tipos de cartões de plástico.

É proibido o envio de CD’s, DVD’s, fita cassete e outros objetos semelhantes a esses, a sua carta nem será enviada nesse caso.