Transferência TED: O que é? Como funciona? Quais as taxas?

A transferência TED já foi predominante nos ambientes bancários, no entanto, hoje em dia, com o surgimento do PIX, isso mudou um pouco de figura. Contudo, mesmo assim, ainda são muito procuradas.

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Mas, você sabe como elas funcionam? Sabe quais são suas taxas? E, principalmente, você sabe o que é um TED? Para descobrir isso e um pouco mais, continue essa leitura até o seu fim.


O que é uma transferência TED?

Primeiramente, é interessante explicar o que é uma transferência TED para os marinheiros de primeira viagem que estão embarcando no nos barcos das contas bancárias e suas ferramentas – que vão muito além do PIX.

Portanto, o conceito mais básico sobre o que é uma transferência TED é o significado da sigla, que é “Transferência Eletrônica Disponível”. Ela foi desenvolvida em 2002 pelo Banco Central.

Sua principal característica – leia-se vantagem – é que a efetivação é concluída no mesmo dia da operação. Isso quer dizer que o dinheiro ‘cairia’ mais rápido na conta da pessoa que estava recebendo.

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O padrão de funcionamento da transferência TED acontece durante o horário bancário, ou seja, das 9h até às 17h (horário de Brasília). Portanto, se você a fizer dentro desse período, o dinheiro estará na conta pretérita até às 17 horas do mesmo dia.

Entretanto, caso sua transferência TED aconteça após as 17 horas, o dinheiro cairá apenas no dia seguinte, quando o sistema for reiniciado dentro do horário bancário. Ou seja, às 9 horas da manhã do dia seguinte.

Além disso, recentemente uma pequena desvantagem foi suprimida com uma mudança nas regras da transferência TED. Até 2016 a regra impedia TEDs com um valor inferior a R$5,00, mas neste ano, isso passou a ser possível.

Um outro detalhe importante que compõem a explicação total do que é uma transferência TED, são suas taxas de juros, que não são muito altas, mas, definitivamente, são menores quando você efetua sua transferência através do internet banking, ou seja, online.


O que você precisa para fazer uma transferência TED?

Para você fazer sua transferência TED será necessário alguns documentos com dados do beneficiário (a pessoa que vai receber o dinheiro enviado) para que a operação seja concluída com sucesso. 

Portanto, você precisará ter em mãos:

  1. Nome completo e CPF ou CNPJ de quem vai receber o dinheiro
  2. Valor a ser transferido
  3. Tipo de conta (corrente ou poupança)
  4. Dados bancários (agência, conta e código do banco)

No entanto, se você não sabe onde encontrar o código do banco, fique tranquilo, o acesso a isso é bem tranquilo. Esse número é definido pelo Banco Central e você pode encontrá-lo no portal da Febraban – alguns bancos possuem registros diferentes, fique atento.

Um detalhe importante e interessante, é que você nem sempre vai precisar informar CPF e CNPJ na hora de fazer o TED para uma outra conta dentro do seu banco.

Além disso, caso a transferência tenha alguma informação errada, o dinheiro retornará para a sua conta. Portanto, você estará seguro quanto a informações inválidas – mas ainda precisará tomar cuidado para não enviar para uma pessoa desconhecida.


Como ela funciona?

A funcionalidade da transferência TED é muito simples. Basta você enviar o dinheiro de uma conta para outra, sem a necessidade de fazer um saque – na boca do caixa ou no caixa eletrônico -, depósitos ou pagar um boleto.

O dinheiro sai automaticamente da sua conta para a conta da pessoa que você deseja – mediante a atribuição correta das informações necessárias – dentro do prazo do horário bancário.

As regras são estabelecidas pelo Banco Central, no entanto, você encontrará elas bem facilitadas de se entender. Um detalhe interessante é que apesar de popularmente ser chamada de TED, a transferência entre contas do mesmo banco se chama TEF.

Contudo, não precisa se preocupar, TED e TEF funcionam do mesmo jeito nesse sentido, a transferência interna só tem esse nome para expressar de forma clara a diferença entre as demais.


Quais as taxas que envolvem a transferência TED?

Taxas de transferências TED são uma constante preocupação para você que precisa, quer ou gosta de usar esse tipo de serviço bancário. Entretanto, o valor vai variar conforme a instituição da qual você faz parte, tendo uma conta.

No entanto, apesar de cada instituição financeira ser responsável pelas taxas que são cobradas, quando você faz um TED através de um caixa eletrônico ou via internet corre o sério risco de estar pagando taxas mais baixas do que pagaria em uma agência física.

Contudo, alguns bancos oferecem pacotes de tarifas mensais que permitem um número limitado de TEDs (e DOCs também). Sabendo disso, vale a pena dar uma olhada se você tem acesso a essas transferências gratuitas junto a sua conta.

Além disso, para você se manter atualizado com essas taxas, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) mantém um arquivo com os valores cobrados sempre atualizado. Para acessá-las, basta entrar no portal da Febraban e procurar sua instituição no menu.


Eu consigo escapar das taxas de transferência?

Você pode estar se perguntando se é possível escapar dessas taxas nas transferências TED. No entanto, já sabe que é, ainda que de forma limitada, após terminar de ler o tópico anterior.

No entanto, você possui outras formas de atingir esse objetivo – ainda que sejam limitadas – com as fintechs, essas novas empresas inovadoras que surgiram no Brasil mudando o mercado financeiro com um novo uso de tecnologia.

Algumas delas, como o Nubank, proporcionam transferências TED ilimitadas – pela internet. Isso acontece, principalmente, pelo serviço ser feito através da internet, um detalhe que torna a segurança e a simplicidade os pontos principais.

Outras fintechs oferecem o mesmo serviço, no entanto, é sempre importante estar atento às demais tarifas e taxas, pois uma instituição financeira, seja ela tradicional ou uma fintech, sempre está buscando uma forma de lucrar.


Conclusão

Em resumo, a transferência TED é uma possibilidade útil e que não possui grandes impedimentos para ser feita. Ela é segura, com métodos que podem evitar perdas monetárias, além de ter seu controle feito diretamente pelo Banco Central junto a Febraban.