Moedas Digitais: o inverno cripto vai derrubá-las em 2022?

As moedas digitais caíram no gosto popular no final de 2021. Hoje em dia, você vai encontrar propagandas na tv falando sobre criptomoedas e cursos em todos os lugares para aprender a investir nesse mercado quase exótico.

Contudo, as moedas caíram e milhares tiveram prejuízo. Especialistas chamam isso de Inverno Cripto. E, para entender um pouco mais sobre isso, continue nessa conversa!


O que é ‘Inverno Cripto’?

Em primeiro lugar, tratando a definição ao pé da letra do termo, é o congelamento do desenvolvimento do mercado de moedas digitais, as criptomoedas.

Contudo, uma definição mais justa é: o período de tempo em que o mercado de moedas digitais passa por um esfriamento, com seus ativos em queda.

Isso acontece, principalmente, pela rainha das moedas digitais, o Bitcoin, que está desvalorizando com certa velocidade e puxando as demais criptomoedas junto. 

Sobretudo, isso ocorre pelo Bitcoin ser a moeda mais valorizada do mercado de moedas digitais. 

O último grande inverno cripto ocorreu na virada de 2017 para 2018, apesar disso, os finais e começo de todos os anos apresentam certa queda nos ativos o que não necessariamente cria uma situação como que se deu nesse período relatado e atualmente.


O que são as moedas digitais?

As moedas digitais, também conhecidas como criptomoedas ou moedas virtuais são, em definição dinheiro não tangível mas cambiável.

Ou seja, é um tipo de capital que não existe fisicamente mas tem valor de compra e é afetado pelo câmbio geral.


Queda das moedas digitais

Para especialistas na área, a pandemia foi um momento muito suscetível para a alta dos valores das criptomoedas. Por exemplo, o volume de dinheiro circulando aumentou, o que fez muitas pessoas olharem positivamente para as moedas digitais.

Assim como o Bitcoin passou a ser encarado como uma boa opção de reserva de valor. Ou seja, um investimento de proteção de valor investido no cenário de alta inflação em diversos países.

Foram quase dois anos de crescimento e valorização. O Bitcoin bateu impressionantes US$ 69 mil e trouxe consigo a valorização de praticamente todas as demais criptomoedas.

No entanto, acontece que no final de 2021 e esse início de 2022 muita coisa mudou. E de forma muitíssimo abrupta.

Os motivos que corroboram por essa queda abrupta passam por:

  • Alta de juros no mercado Americano;
  • Movimentação para a regulamentação de Criptomoedas em grandes mercados como EUA, China, Índia e no próprio Brasil;
  • Crise política entre a Ucrânia e a Rússia;
  • A manutenção dos estigmas que a Pandemia criaram e suas novas variantes;

Apesar disso, a queda desse ano não é comparável ao já citado Inverno Cripto de 2017/2018 e está muito próxima do próximo disparo para cima. O Bitcoin gira em torno de valores considerados elevados ainda.

Além disso, como todo o período de ‘passagem de ano’ cria pequenas quedas nos valores das criptomoedas, por altos níveis de venda e pouca compra – imagine você tendo um dinheiro guardado e querendo ter um final de ano/início de ano tranquilo. 

Muito provavelmente você venderia o valor que estava em alta para ter o dinheiro em mãos.


Conclusão

Como resultado dessa situação, as moedas digitais estão em queda e os motivos para que isso ocorra ainda estão ‘acontecendo’ é possível que o mercado de criptomoedas permaneça nesse estado.

Contudo, isso pode mudar em qualquer momento, por isso, a dica é ficar atenta nesses fatores citados. Resoluções podem mudar completamente o cenário.

Contudo, é importante afirmar que o mercado de criptomoedas pode ser perigoso, não invista nele caso sua situação financeira não esteja estabilizada e você possua uma reserva de dinheiro que não te fará falta