Brasil e Venezuela conquistaram os dois assentos latino-americanos no órgão de direitos humanos que estavam disponíveis na quinta-feira.
A Costa Rica anunciou sua própria candidatura apenas neste mês, em uma tentativa de impedir a Venezuela de garantir um mandato de três anos. Os membros trabalham para defender e promover os direitos humanos em todo o mundo.
Os delegados na câmara aplaudiram a votação, na qual o Brasil obteve 153 votos, a Venezuela 105 e a Costa Rica 96.
Há dois dias, Louis Charbonneau, da Human Rights Watch, pediu aos Estados membros que votassem contra a Venezuela.
“Um voto na Venezuela é um voto pela tortura, assassinato e impunidade que se tornaram marcas registradas do governo do presidente Nicolás Maduro”, disse ele, chamando de “um tapa na cara dos milhões que fugiram do país”.
Em setembro, o Conselho de Direitos Humanos da ONU anunciou planos de enviar uma missão de investigação à Venezuela para investigar supostas violações de direitos humanos.
O governo de Maduro denunciou a medida.